sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

A day

30 de dezembro se resume a uma encantadora e trágica frase de Emma Morley.
30 de dezembro se resume a um gesto irônico e heróico.
30 de dezembro me fez melhor do que eu pude perceber em anos.

30 de dezembro, não mais que... um dia.

30-12-11

sábado, 17 de dezembro de 2011

Blame.




Depois de tanto tempo sem postar, parece que as palavras querem saltar em todas as direcões, relatanto todos os assuntos que me despertam tanto para a realidade quanto para um refugio de momentos utopicos. Mas a palavra 'mas' me lembra que eu costumava pensar que ter este blog era somente um leito para palavras vagas que as possibilitaria registrar.



Devem ser as mudanças, elas nos permitem tantos caminhos que muitas vezes paramos pra pensar qual que é o verdadeiro sentido daquilo tudo, por que parece que os meus conselhos dados representam mais a realidade, a pessoa forte e racional que todos aqui encontram. E qual o lado bom disto? O aspecto de um diamante não cabe a mim, e sim... estou usando o pessoal desta vez! Eu trocaria esta faceta de diamante por uma pedra, para ter um aspecto mais verídico, a pedra mais alta que todos almejam subir e se esforçam pra isso, mas ninguém chegou a pensar subjetivamente que qual deve ser o desejo desta pedra se todas as outras no decorrer de sua existência terminam com seu devido encontro ao mar ao seu ápice em virar pó? O diamante é o oposto, poucos acreditam em seu verdadeiro potencial de agressividade e para isto designam outros atributos a ele, enquanto a pedra... bom, a pedra é só a pedra. Então tenho que concluir o que? Que (ser) pedra ou diamante são extremos e contraditórios tanto em questão de valor quanto dos sentidos que lhe são atribuídos.


Acho que acreditamos em muitas coisas, e de certa forma elas nos compõem e nos cercam com seus idologismos. E isso é ótimo, acredite. O raciocínio juvenil acha que devemos ser mutantes a toda hora a todo instante, e isso é ótimo também, entretanto se parar para analisar o que os jovens querem não é nada mais do que a ideologia de ser mutável e para isto existe a sociedade impondo as regras para não gerar o caos, mas por favor até onde vai esta imposição que atravessa os sentimentos e direitos alheios? Somos livres para ir e vir, achar e achar novamente.


É engraçado por que se eu for falar de sociedade, eu não posso descartar os que estão a minha volta e eles que sim, fazem parte da minha sociedade. Eles são os primeiros a discriminar novos conceitos que geram essa nova era, espere ! Nova era? Acho que isso é um equivoco, pois estes novos conceitos não pertencem a essa 'nova era', eles só eram reprimidos em algum 'antes' na historia humana. O estranhamento sim é perdoável, e vejo isso pelos meus próximos, eles não conseguem ver as mudanças como se não fossem polemicas, e como diz meu querido TM " quem tem medo assimila toda forma de expressão como protesto" e é exatamente isso que os brasileiros em geral tem/temos, medo do novo que não é tão novo, só que este 'novo' é por direito SEMPRE ser o normal.


Para se referir, pode você mesmo dizer o que é novo pra si. O homossexualismo? A entrada da mulher em um meio comum? O idoso com espírito mais jovem? O racismo de todas as cores, pensamentos, formas e jeitos? O homem reprimido? A expressão livre ?


Sim, este é o nosso novo que pode ser chamado de estranho, um conceito, uma mudanças, um alheio. E este alheio não é nada mais do que nós perante o próximo e o próximo ao terceiro.



Somos assim, e a vida/Deus nos fez como irmãos que temos nossas diferenças e que podem não se relacionar. Mas por que ter medo? Como diria um poeta..." o medo é um sentimento sem valor" e só nós temos o direito de dar ou não a ele o valor que desejamos dar.


18/11/2011